Do ponto de vista empresarial, a criatividade é uma característica mental que nos permite “pensar fora da caixa”, resultando em processos de inovação e novas abordagens relativas a um trabalho ou função específica. No entanto, são inúmeras as definições que podemos atribuir ao conceito de criatividade, até porque não se resume a áreas artísticas.

Como alcançar a criatividade?
Existem diversas situações que poderiam ser optimizadas, mas que facilmente ficam estagnadas ao nível da inovação; estes são os momentos oportunos à criatividade e à evolução, que não surgem do zero. Steve Jobs, por exemplo, terá sido uma das pessoas mais criativas dos últimos tempos, mas vejamos: a Apple não surgiu de algo completamente novo, mas sim de um processo que tinha por objectivo a optimização da experiência do utilizador; foi este comportamento que transformou a marca em algo completamente distinto.

Segundo Arne Dietrich, a criatividade pode ser dividida em quatro tipos: deliberado e cognitivo, deliberado e emocional, espontâneo e cognitivo, espontâneo e emocional.

Os criativos deliberados e cognitivos são pró-activos e ágeis, ao nível da investigação e resolução de problemas. Têm uma forte capacidade de fundir o seu conhecimento sobre um tema em particular com as suas competências, por forma a concluir uma determinada função/objectivo. Thomas Edison é um excelente exemplo.

No caso do criativo deliberado e emocional há uma combinação entre sensibilidade e racionalidade. Estes, por norma, necessitam de tempo para introspecção assim como de usar a lógica para alcançar uma conclusão.

O criativo espontâneo e cognitivo que opera sem qualquer consciência. Durante o processo cognitivo, o lado consciente do cérebro é “congelado” dando lugar ao lado inconsciente e à espontaneidade. Isaac Newton é um excelente exemplo.

A criatividade espontânea e emocional, por norma, surge em momentos de epifania. Artistas e músicos são o melhor exemplo deste tipo, em que há um total repouso da vertente cognitiva e deliberada. A espontaneidade e a emoção tomam conta do indivíduo.

Em suma, não nos podemos resumir a ser simplesmente criativos. Todos podemos sê-lo no nosso próprio campo, mas também ninguém o poderá ser em todos os campos.

Música, qual é o seu impacto na criatividade?
A resposta a esta questão é profunda, pelo que nos debruçaremos sobre ela no artigo da próxima semana.


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