Button Design é umas das ferramentas mais interactivas do processo de design de interfaces.
O sucesso destas interacções está intimamente ligado ao conhecimento da história e origens dos botões utilizados nos dispositivos digitais. Falamos, por exemplo, dos estímulos despoletados aquando do toque em botões existentes em aparelhos electrónicos, carros, entre outros. Podemos inclusive considerar que o botão “ligar/desligar” definiu as origens da cultura dos botões e definiu-se como um meio de comando digital que prometia o controlo discreto, sem esforço e infalível:
“You press the button, we do the rest”, Kodak (1888)
A magia dos botões reside na gratificação instantânea do utilizador, quando com um simples toque, “tem o poder de fazer acontecer”. Com a evolução industrial, tecnológica e digital, os botões físicos persistiram mas também migraram para o controlo em ecrãs sensíveis ao toque. Os hábitos comportamentais permaneceram, pelo que o uso dos botões digitais se mostrou intuitivo e de fácil usabilidade.
Para uma boa comunicação com o utilizador, é fundamental que os botões sejam desenvolvidos segundo uma escolha correcta de estilos e funções; o estado do botão comunica o seu “status”, pelo que é importante a clareza dos recursos de modo a facilitar a sua distinção face a outras acções e layout envolvente sem, no entanto, se alterar drasticamente.
A sua forma, cor e tamanho têm também um papel preponderante na sua utilização e compreensão. As suas características visuais devem ser feitas de acordo com o propósito e plataforma a que se destina.
O estilo usado diferencia o grau de importância das suas acções, pelo que é importante a criação de hierarquias de comportamentos que guiem o utilizador nas mais diversas opções com que se depara. Outrossim, é necessária clareza e objectividade visual para que não se criem dúvidas aquando de um determinado procedimento. Há que evitar um design que fuja ao que é considerado padrão, pois só criará confusão ao utilizador. A clareza visual passa também pela escolha de uma paleta de cores diversificada, ou seja, opções cromáticas que diferencie os elementos interactivos dos não interactivos.
No próximo artigo daremos continuação a este tema.
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