Devido ao crescimento fenomenal de smartphones e tablets nos últimos anos, o futuro do e-commerce está inevitavelmente ligado ao m-commerce.
Os consumidores m-commerce procuram experiências altamente personalizadas e que sejam integradas no seu dia-a-dia de uma forma orgânica. Do ponto de vista de uma marca ou serviço, isto significa estar presente numa multitude de dispositivos em simultâneo à medida que os consumidores mudam do computador para o smartphone e para o tablet ao fazerem pesquisas e compras online.
Muitos retalhistas já estão em fase de preparação para as suas transacções serem feitas através de dispositivos móveis equipando as suas lojas com o sistema NFC (near-field communication), uma tecnologia que permite a troca de dados numa curta distância, de forma a encorajar os clientes a fazerem as suas compras online no interior da loja através dos seus smartphones.
Realidade Aumentada: O elo de ligação entre as dimensões online e offline.
De acordo com os dados estatísticos da Juniper Research, 60 milhões de utilizadores irão usar aplicações de Realidade Aumentada através de smartphones, tablets e smartglasses em 2014, e segundo as previsões, o número de utilizadores irá atingir os 200 milhões em 2018.
O Google Glass é um exemplo de um wearable de Realidade Aumentada, e a aplicação da Amazon para iOS7 permite-nos ter uma noção das possibilidades de fazer compras através de Realidade Aumentada.
Tal como o Director Executivo do Facebook Mark Zuckerberg afirmou numa conferência sobre a recente aquisição de dois biliões de dólares da Oculus, “não há muitos meios que tenham o potencial para ser a próxima grande plataforma… a Oculus tem o potencial para ser a maior plataforma social de sempre. A realidade virtual e aumentada fará parte do dia-a-dia das pessoas.”
Brevemente, muitas marcas irão por em prática funcionalidades do m-commerce tais como aplicações de Realidade Aumentada de forma a melhorar a experiência do consumidor ao fazer compras online. Ao fazê-lo, continuarão a quebrar barreiras entre os mundos físico e virtual, acelerando a inevitável convergência entre a internet e o consumismo de maneira a criar uma experiência de compra totalmente integrada.
Imagem: www.boston.com
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