08/10/2013
Um estudo realizado em Coimbra, cujos resultados vão ser apresentados na segunda-feira, conclui que Portugal está bastante vulnerável a ataques informáticos, via correio eletrónico indesejado (SPAM) e que a legislação existente é inadequada.
Para avaliar o nível de vulnerabilidade do país, os autores do estudo simularam um ataque de spam legal, ultrapassando praticamente todas as barreiras de proteção e de alerta.
Assim, foram enviadas 60 mil mensagens eletrónicas cujos endereços foram obtidos de fontes públicas legítimas, através de busca na internet, divididas por três cenários: dois credíveis e um mais inverosímil.
Os dois cenários credíveis eram uma sondagem sobre as eleições autárquicas e novidades sobre o caso do especialista americano em computação Edward Snowden, que revelou planos de vigilância da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA, onde trabalhou. O cenário mais inverosímil era o lançamento de um novo Viagra no mercado.
As conclusões deste estudo "alertam para necessidade premente de os legisladores, antes de lavrarem a lei, ouvirem os especialistas em segurança informática. O spam, só por si, não é o principal causador de danos, mas sim o veículo para que os ataques de maior impacto aconteçam.